terça-feira, 27 de setembro de 2016

Aprendizagem: Distúrbios X Dificuldades

http://revistaguiafundamental.uol.com.br/professores-atividades/139/aprendizagem-disturbios-x-dificuldades-nao-e-de-hoje-que-370969-1.asp

Mordidas na creche - Conheça medidas para evitar o problema e como reagir quando ele acontece

por: Raphaela de Campos Mello (25 de Agosto 2016 - 05:18) Nada mais corriqueiro no cotidiano das creches do que uma criança tascar uma mordida em outra. "Essas ocorrências são naturais na Educação Infantil. O que não exime a escola de fazer de tudo para que não se repitam", defende Ana Paula Yazbek, coordenadora do Espaço da Vila, em São Paulo, e formadora de professores. Ainda que desprovida de má intenção, a mordida é uma agressão, provoca dor e deixa marca. Por isso, precisa ser combatida. O primeiro passo é identificar as situações em que acontece. "Ela pode significar muitas coisas: demonstração de carinho - por vezes, aprendida em casa, com os pais - ou de interesse pelo colega, disputa por brinquedo, irritabilidade, tédio e até um meio de chamar a atenção", lista Ana Paula. "Não podemos esquecer que nessa faixa etária os pequenos estão desbravando o mundo por meio da via oral", acrescenta Cisele Ortiz, coordenadora de projetos do Instituto Avisa Lá. Cientes desses diferentes aspectos, as educadoras do CEIM Cristo Rei, em Chapecó, a 545 quilômetros de Florianópolis, inseriram o tema no projeto político-pedagógico (PPP) e no planejamento dos 21 docentes do berçário e 20 do maternal. "O ponto de partida foi conversar com as famílias para explicar o porquê das mordidas, mostrar a normalidade delas no desenvolvimento infantil e assegurar que seriam feitas intervenções pedagógicas para evitá-las", conta a coordenadora pedagógica Juliana Sive Pommerening. Pais e responsáveis foram chamados a uma palestra na escola, organizada com base no texto Mordidas: Agressividade ou Aprendizagem?, do livro Os Fazeres na Educação Infantil (Maria Clotilde Rossetti- Ferreira, Telma Vitória, Ana Maria Mello, Adriano Gosuen e Ana Cecília Chaguri, 208 págs., Ed. Cortez, tel. 11/3611-9616, 52,20 reais). As educadoras esclareceram que praticamente todas as crianças, entre 1 e 3 anos, em algum momento, usaram ou usarão tal conduta. Disseram também que esse recurso praticamente desaparece quando a linguagem está mais desenvolvida e enfatizaram que ficariam atentas. "Quando a mordida ocorre, é comum as famílias acharem que o filho não está sendo devidamente cuidado. Daí a importância do engajamento e da transparência por parte da instituição", diz Ana Paula. Além da parceria com os pais, o CEIM incluiu o tema na rotina e passou a ter um trabalho minucioso tanto para tentar evitar as mordidas quanto para fazer as intervenções necessárias quando ela acontece. A atenção com relação ao problema permeou as diversas atividades realizadas, desde os momentos de leitura até as brincadeiras. Como explica Ana Paula, as ações nesse sentido devem ser parte do dia a dia escolar. Olhar atento dia após dia "No início do ano letivo, ocorreram vários casos motivados por disputa de brinquedos e questões afetivas", exemplifica Tatiana Bonato, que leciona para duas turmas de berçário. Sempre que episódios assim ocorriam, a educadora acalmava a vítima e, na sequência, conversava com quem tinha mordido. Em geral, o agredido não entende o porquê daquilo. E o autor do gesto não o vê necessariamente como uma violência. "Orientamos as professoras a confortar a criança ferida e mostrar ao colega o que ele fez. É importante que ele perceba a consequência da ação, mesmo sem ter tido intenção de machucar", diz a coordenadora. Olhar para os meninos e meninas e dizer frases como "Não pode. Dói", sem gritar, é uma boa opção. Com isso, espera-se que eles vão compreendendo que morder não pode ser a melhor forma de se comunicar. Vale, também, mapear o primeiro evento, fazendo uma análise detalhada. Como a mordida se deu? A dupla estava brincando? Havia mais gente junto? Um deles estava ansioso para pegar o brinquedo? Ou animado, gargalhando? Havia indícios de irritabilidade? Assim, a educadora vai levantando pistas que auxiliam na compreensão do caso e ajudam a rever a organização das atividades em sala. Como diz o texto Mordidas: Agressividade ou Aprendizagem?, "para acabar com o problema, é preciso pensar sobre a rotina, o espaço, a quantidade e a variedade de brinquedos. Estar atento aos detalhes. Muitas vezes, são eles os fatores desencadeadores de mordidas". Quando o problema se repete Mesmo com esses cuidados, casos de mordidas sistemáticas podem se dar e demandam uma atenção redobrada dos educadores. "Este ano, tivemos vários, protagonizados pelas mesmas crianças", relata Tatiana. Em vez de recriminar os pequenos, a professora deixou que brincassem normalmente com a turma, mas passou a sentar próxima e ficar de olho para evitar novos episódios. Na visão de Ana Paula, este é o procedimento ideal: evitar colocar a criança de castigo e se manter por perto. A docente deve ainda se antecipar para oferecer algum brinquedo ou sugerir uma atividade, como pegar cada um pelas mãos para que, juntos, partilharem um livro, uma dança, uma bola etc. "Quem antes ia morder para obter o brinquedo percebe a presença do adulto observando e intervindo. Com isso, reduz-se a probabilidade de um novo incidente." Outra preocupação de Tatiana foi cuidar para que os que mordem mais não fossem rotulados. "Estereotipar é muito perigoso porque desde cedo a turma percebe comportamentos e características marcantes dos colegas e os que já são um pouco mais velhos comentam entre si", esclarece a docente. Passar o sermão clássico de "bom menino não morde os outros" tampouco é uma postura aceitável. A educadora e a coordenadora optaram ainda por conversar com as famílias dos que mais mordiam e colocá-las a par do que estava acontecendo. "Chamamos os pais e falamos sobre as ocasiões das abocanhadas, orientando-os a respeito do trabalho desenvolvido na escola e trocando ideias sobre as possibilidades para evitá-las", relata a docente. O mesmo procedimento costuma ser adotado com relação aos que são mordidos. A escola conta com uma agenda de comunicação com os pais e faz reuniões com os responsáveis, por turmas, para explicar esses e outros fatos rotineiros. Quando o ataque é mais forte e deixa marcas, a coordenadora ou a educadora responsável pela turma liga para a família e explica o que houve, dizendo que pode vir buscar a criança um pouco antes do horário de saída e que estarão disponíveis para atendê-la. "Evitamos, assim, a surpresa da mãe que vai pegar o filho e o encontra machucado", esclarece Juliana. Ao longo do ano, com essas intervenções diárias, as educadoras do CEIM notaram não só uma drástica redução dos incidentes como também uma maior compreensão dos pais sobre o problema e o empenho deles em ajudar. "Grande parte passou a entender que a mordida não é uma agressão nem fruto do descuido das professoras da creche", frisa Juliana. O que fazer: 1. Conversas iniciais – Chame as famílias, diga que as mordidas são comuns na creche, mas que a escola está comprometida em evitá-las. Explique as intervenções feitas nesse sentido. 2. Acudindo os pequenos – Quando a mordida ocorre, acalme a vítima e, em seguida, explique para o colega dela que seu ato resultou em dor e choro, mesmo sem a intenção de machucar. Assim, todos vão compreendendo que morder não é uma boa forma de se expressar. 3. De olho na repetição – Quem morde deve seguir brincando com os demais. Para tanto, fique próximo, redobrando a atenção e propondo novas formas de brincar. Jamais coloque a criança de castigo. Site: http://novaescola.org.br/conteudo/11/mordidas-na-creche, em 27/09/2016.

Cartilha da Inclusão Escolar para sites

Retirado do site:http://www.abpp.com.br/publicacoes_cartilha_inclusao_escolar.html

quinta-feira, 26 de julho de 2012

Intervenção psicopedagógica na escola: uma analise crítica por Rosangela dos Santos Franco Gazineu /Março/2007

INTRODUÇÃO Maria Ângela Calderari Oliveira 2004, aborda a importância da Psicopedagogia, como objeto de estudo e as quatro funções da educação, assim como, o conceito de aprendizagem e seus níveis de construção mostrando sua compreensão de processar a prática da Psicopedagogia Institucional. A autora analisa a aprendizagem como processo que não se restringe somente à escola, mas como uma construção que nasce da interação de aspectos estruturais, cognitivos e energéticos ou afetivos dentro de um determinado contexto social. Dentro da visão sistêmica da Psicopedagogia, busca apresentar a construção da aprendizagem a partir de sua dinâmica e de suas relações, onde as propriedades das partes só podem ser entendidas a partir da dinâmica do todo. No capítulo “A Psicopedagogia atuando no âmbito da instituição”, a autora discorre sobre como a Psicopedagogia chegou até à instituição, desde a dificuldade de aprendizagem até o atendimento no nível preventivo. INTERVENÇÃO PSICOPEDAGÓGICA NA ESCOLA A autora da obra Maria Ângela Calderari Oliveira 2004, aborda uma visão Sistêmica da Teoria Geral dos Sistemas onde o psicopedagogo pode ter uma melhor análise sobre o ato de ensinar e aprender. Essas teorias, segundo a autora, incluem a compreensão do processo de conhecimento através de propriedades, tais como, Causalidade Circular, Homeostase ou Equilibração, Equifinalidade e Globalidade ou Totalidade que são fundamentais para a compreensão da organização e funcionamento das instituições. Conhecendo suas propriedades e atuando de acordo com as mesmas, o psicopedagogo adquire a capacidade de atuar num determinado conjunto de elementos atingindo a família, a escola e a sociedade. A Psicopedagogia Institucional é muito importante porque possibilita o desenvolvimento cognitivo e a construção de regras de conduta cumprindo função social. A escola enquanto instituição é um outro tema abordado pela autora, que a coloca como responsável pela sistematização da aprendizagem, onde o psicopedagogo tem a tarefa de analisar a adequação da estrutura e funcionamento da mesma, o currículo e métodos de ensino empregados, enfocando principalmente os fatores de ordem social, econômica e política, que envolvem a educação. Além desses, as relações humanas inclui-se como outro fator importante para se conhecer. O psicopedagogo deve conhecer todo o sistema escolar e sua estrutura; assim, com essa abrangência de visão, ele pode lidar com situações conflituosas, criando condições favoráveis para o alcance da aprendizagem. Para a autora, a intervenção psicopedagógica não deve fugir do conceito de aprendizagem, e esta deve acontecer de forma dinâmica, concretizando o ato de ensinar e aprender, onde este se dá de forma crítica e reflexiva. Intervir é criar mecanismos que contribuam para o ato de aprender que possibilite um processo dialético e a transformação da realidade e do sujeito da aprendizagem. Os recursos psicopedagógicos para intervenção na Instituição Educacional são: mudanças de situação; informação; acréscimo de modelo; modelo de alternativa múltipla; vivência do conflito; problematização; destaque do comportamento; explicação intrapsíquica; assinalamento e interpretação, os quais constituem a base do trabalho do psicopedagogo. O diagnóstico psicopedagógico é outro enfoque importante da autora, este é visto como um momento de transição, um passaporte para a intervenção, devendo seguir alguns princípios, tais como: análise do contexto e leitura do sintoma; explicações das causas que coexistem temporalmente com o sintoma; obstáculo de ordem do conhecimento, de ordem da interação, da ordem do funcionamento e de ordem estrutural; explicações da origem do sintoma e das causas históricas; análise do distanciamento do fenômeno em relação aos parâmetros considerados aceitáveis, levantamento de hipóteses sobre a configuração futura do fenômeno atual e, indicações e encaminhamentos. A organização para o processamento do diagnóstico psicopedagógico exige uma seqüência de passos, os quais serão descritos a seguir: primeiro realiza-se uma entrevista para identificar os motivos da queixa verificando onde se enquadra o processo de dificuldade de aprendizagem determinando o diagnóstico com a justificativa; em seguida é relatado o objetivo, o material, o tempo, os horários e as hipóteses para uma melhor observação e análise do sintoma ou da queixa. Para iniciar o processo da queixa realiza-se um levantamento das hipóteses verificando a veracidade das mesmas ou a sua rejeição; e em virtude disso, opta-se pela escolha dos instrumentos de investigação. Se a escolha for a hipótese de rejeição, realiza-se o levantamento de um segundo sistema de hipóteses; procedendo uma pesquisa histórica (o problema e seus fatores) e elaborando um novo sistema de hipóteses; e finalizando, faz-se uma devolutiva com o informe do diagnóstico à instituição, abordando os problemas detectados e sugerindo possíveis alternativas de solução. Utilizando-se criteriosamente dessa seqüência de passos o psicopedagogo terá condições de executar um trabalho eficiente, com uma prática interventiva que possibilitará resultados promitentes e úteis para a instituição. REFERENCIAS OLIVEIRA, Mari Ângela Calderari. Intervenção Psicopedagógica na escola. Curitiba: IESDE, p 48, 2004.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

domingo, 5 de setembro de 2010

segunda-feira, 23 de agosto de 2010
Guirlandinha de Banheiro e Porta Sabonete

Olá!! Tudo bem com vocês? Aproveitei o fim de semana para terminar a encomenda de uma amiga. Tem um tempo que ela me pediu pra fazer algo para o banheiro do quarto de casal, tinha de ser algo que lembrasse ela e o marido. Aí complica, né? Passei na loja que costumo comprar minhas pecinhas e quando bati o olho nessa guirlandinha... nem tive dúvida.



Ficou fofa!



Daí, aproveitando o tema banheiro... veio a encopmenda desse porta sabonete combinando com as cores da guirlanda.



Aqui as pecinhas juntas.




Espero que tenham gostado!
Vem mais coisas por aí.
Ontem eu quase fiquei sem braço, pintei e lixei 25 caixinhas! Agora vou fazer os acabamentos.


Boa semana a todos!


Bjs!
Postado por Dani Viegas às 13:50 Marcadores: banheiro, guirlanda, porta sabonete